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urolitíases

Esse será um assunto recorrente no blog: sempre temos o que falar das pedrinhas!

Quando identificamos as litíases, algumas informações precisam estar na descrição do nosso relatório: localização, mobilidade, formato, superfície, tamanho e possíveis repercussões.


Ontem realizei o exame de um Chihuahua que teve um episódio de hematúria. A clínica tentou realizar a sondagem ureteral e foi improdutiva, entrando bem pouco da sonda na uretra peniana.

Não foi difícil identificar a urocistolitíase (litíase no lúmen urovesical) e também, uma outra litíase na uretra peniana caudal ao osso peniano.

Um detalhe muito importante, principalmente quando encontramos uma litíase (seja onde for do trato urinário) ou em histórico de disúria e hematúria, é a minuciosa investigação da uretra. Não vamos julgar, é comum que não investiguemos a uretra em toda a sua extensão avaliável, se não existe essa solicitação, suspeita clínica ou se não encontramos uma litíase nas janelas habituais de varredura.

Mas agora, que você já sabe que as pedrinhas podem parar em qualquer local do trato urinário, vale dar uma reforçada nas próximas varreduras né?


e quanto ao relatório

A a descrição das características ultrassonográficas das litíases são discriminadas no corpo do relatório. Em conclusões diagnósticas tenho o costume de falar "coloque o máximo de informação possível com o mínimo de palavras possíveis".

A descrição básica de uma urolitíase é a seguinte: Em (local) observa-se estrutura de formato (oval, arredondado, amorfo), de no mínimo Xcm, com superfície (lisa ou irregular) e formadora de sombra acústica.

Portanto: Urocistolitíase e uretrolitíase sem sinais obstrutivos (apesar de não presentes, considerar obstrução parcial pela uretrolitíase).


Afinal, vocês acham que essa pedrinha (mesmo que pequena) de não está causando uma obstrução nessa uretra, mesmo que parcial?


comentários

Sempre que pertinentes, são mais que bem vindos! E nesse caso não é diferente. Devido as características dinâmicas deste achado, reavaliação ultrassonográfica imediatamente anterior a qualquer procedimento invasivo é necessária, pois essas pedrinhas podem migrar ou, a uretrolitíase pode por sorte ser expelida. Em caso de sondagem, pode ser que ela retorne para o lúmen urovesical.



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